segunda-feira, 19 de abril de 2010

. do meu querer.

. Sofro do mal das segundas-feiras. Mas não o mal do humor abalado, ou a irritação constante que atormenta praticamente toda a população. E sim do mal da solidão, da carência. Ninguém que eu conheço passa por isso, pelo menos que tenham me falado, mas segunda pra mim, só não é pior, pq não é maior. O dia da semana que eu mais sinto a falta. A sua falta. E isso não se resolve com um prato de brigadeiro, nem uma boa caminhada pra passar o tempo ou muito menos o msn. Resolve com você aqui, bem pertinho de mim, do meu lado mesmo me odiando, morto de cansaço e desanimado por ser uma segunda - feira velha.
E ali, deitada no sofá na minha solidão imensa, sem ninguém por perto e apenas o som dos carros nessa terrível e constante avenida que não me deixa dormir direito um santo dia e uma música de fundo pra parar pra pensar, eu parei. E pensei. Prestei atenção em cada palavra da música que eu coloquei pra tocar. Uma música aleatória dos meus mais variados repertórios. E nela eu encontrei uma parte daquilo que me faltava nessa noite, já que o resto não posso ter, e será porque? Não vou tentar adivinhar nem ficar me sacrificando para tentar entender. Se tem uma coisa que realmente pude entender é que o tempo nos trás tudo que desejamos. E se for pra ser seu, ele lhe trará isso também.
Finais de semana não me importam mais e tenho medo de ter mudado isso pra sempre em mim. Não se pode acostumar com aquilo que não te faz feliz. Li essa frase no status do orkut de uma amiga, e foi outra que me chamou atenção. ( É, ando observadora né? ) E o porque dessa atenção é o simples fato de que não quero nada pela metade. Não quero carinho pela metade, amor pela metade, atenção com hora marcada e muito menos limitações.
Se for pra ser, que seja por inteiro, intenso e mútuo.

Ah! E a música? :

Até quando a gente vai viver a ilusão?
Até onde o nosso amor vai morar numa canção?
O meu coração pequeno já parou de esperar
Quando é que a gente vai para de se machucar?
Quando é que você vai começar a me enxergar?
Até onde o meu amor vai poder te alimentar?
Você é a minha ausência a razão do meu querer
Você é tudo que eu sinto e não sei explicar
Eu quero o teu amor sem direção
Sem regras e rancor, sem condição
Eu quero flutuar sobre você
Eu quero o teu amor
Vem pra mim
AH e quantos sonhos sem realizar
Quantos desejos presos no olhar
Quantas vezes te chamei na mais fria solidão
Quantas promessas ditas sem pensar
Quantos momentos perdidos no ar
Quantas vezes eu pensei não ouvir meu coração.

( Catedral - Do Meu Querer )

Nenhum comentário:

Postar um comentário