O tempo ou a falta dele as vezes consome a gente. Vai nos fazendo deixar pra trás coisas que valeriam um tempo a mais, coisas que valeriam um palavra a mais. Mas o tempo não deixou, porque tinhamos que voltar para os compromissos e afazeres, ele não parou pra que você pudesse terminar de me dizer aquilo que eu queria ouvir.
E o tempo foi passando sem ter piedade do que ficou pra trás. Acumulou-se tudo na garganta com um gosto amargo que dali não sai até você criar tempo pra escutar tudo o que está entalado.
Mas é aquele papo, o tempo não para, não para não. Não para.
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