quinta-feira, 15 de outubro de 2009

. meu conto

Pediram-me pra escrever um texto, sobre o amor. Parei, pensei e nada saiu. Percebi uma coisa um pouco estranha: só escrevo quando estou triste, ou algo que me afeta profundamente acontece. Fiquei revoltada comigo mesma, será que eu só tenho histórias desastrosas sobre o amor para contar? Será que aos 20 anos eu não consegui aprender nada positivo sobre nenhum relacionamento que eu tenha vivido? Não sei explicar, tenho um namoro de 1 ano que com muuuuito sangue frio consegui superar todos os obstáculos, e olhem, não foi fácil no começo não. Senti bem como Julieta e Romeu, o amor proibido por famílias rivais. Olhando por esse lado, não posso negar que vivi uma história de livro romântico, e ainda vivo! A diferença, que além de Montecchios e Capuletos no meu conto existiram outros personagens que não merecem espaço nesse texto.
Não reclamo da vida que levo, tenho tudo que quero (ou quase tudo), um namorado dos sonhos e amigas que me alertam quando faço algo errado, mesmo que não dê resultado, e outra que me faz rir até quando estou prestes a ter um ataque de choro. O que mais me falta? Amor? Paz? Ou apenas uma reciclagem dos meus sentimentos? Estou começando a achar que a terceira opção me cai bem, ainda mais hoje. É, mais uma vez eu me deixei levar por sentimentos um tanto quanto ruins e aqui estou. Isso é ser fraca demais, não saber lidar com situações difíceis, que exija frieza, e ao invés disso, meu lado sentimental e um pouco egoísta falou mais alto. Nessas horas minha cama, é uma ótima companhia, deixo lá, e aqui, tudo que está demais, transbordando por toda parte de mim, afim de não voltar mais. Acho que escrever está sendo mais que um prazer, mas sim uma terapia. Ou até os dois juntos, pq não? É bom unir o que te faz bem e aquilo que você gosta.

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